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Edmila Castro, a pastora e musicista – Transformando frustrações em realizações

A pastora e musicista Edmila Castro tornou-se uma verdadeira inspiração para mulheres que sofreram violência doméstica em todos os sentidos: física, psicológica e moral.

Nascida em Cachoeiro de Macacu, interior do estado do Rio de Janeiro, Edmila tornou público seu testemunho de vida para incentivar outras mulheres a transformarem suas frustrações em realizações. Ela deu a volta por cima ao denunciar o agressor e conseguir retomar sua vida, sua carreira na música e seu ministério pastoral!

Aqui ela conversou com esta colunista que vos fala e além da entrevista, sugiro que assistam o testemunho dela completo no canal do YouTube vale a pena conferir o link está no final da matéria!

Você é ligada à música desde muito nova. Em que momento percebeu que seria sua profissão?
Aos 9 aninhos quando eu fiz participação especial no CD da cantora Clevenice, onde eu fui pela primeira vez ao estúdio e tive um contato mais profissional com algo que eu fazia até então como hobby.

Qual a sua relação com os instrumentos? Além do canto você toca vários…
Eu sempre fui autodidata, sempre aprendi muitas coisas observando e como já cantava e tinha um bom ouvido musical, eu aprendi sozinha aos 10 aninhos tocar bateria apenas de observar. Depois, uma amiga me ensinou as 7 notas básicas dos acordes de violão e depois eu aprendi sozinha de ouvido a tocar todas as músicas possíveis. Eu ganhei um teclado e comecei a reproduzir os sons que eu ouvia no violão no teclado e aprendi também o básico de teclado e hoje, eu toco violão, guitarra, contrabaixo, teclado e bateria. Como bateria é um instrumento de muita expressão, é o meu favorito.

Você tem algum ídolo ou inspiração?
Na parte vocal, minha inspiração é Whitney Houston, ela tem um timbre incrível e me assemelho a ela em meus graves e agudos. Para a parte instrumental, o ministério de louvor da igreja australiana Hillsong. Na infância, minha inspiração era Cassiane, Shirley e Lauriete, mas hoje em dia, são os mencionados.

Aos 20 anos, você foi cantar representando o Brasil em eventos do pastor Apollo C. Como foi essa experiência?
Uma das melhores que já tive na minha área profissional. Tive contato direto com emissora de tv, rádio, jornais, revistas, cabeleireiros, figurinistas, roupas feitas sob medida para mim, todos os bastidores que eu nunca tinha tido contato antes, me senti mesmo uma estrela de Hollywood. Daquele dia em diante, eu pude rever meu potencial e queria algo a mais, queria ir mais longe, essa experiência me trouxe muita esperança de que as promessas de Deus se cumprem, pois desde o ventre, Ele disse que eu iria aos 4 cantos da terra e foi o início das promessas. Isso despertou ainda mais a artista que mora aqui dentro de mim. Percebi que mais pessoas admiravam meu dom.

O que a música significa na sua vida?
Significa minha religação com minha fé e minha essência. Significa alívio para a alma, expressão do coração para as pessoas ao redor e uma forma de colocar as minhas emoções em sons com musicoterapia. A música liberta.

Ao longo da sua carreira você já gravou diversos clipes super bem produzidos e em diversos locais. Você se envolve com a produção, a concepção das produções?
Sim, com certeza, sou muito criativa e sempre fui curiosa com designer e produção desde muito nova manjo disso e quando chego com as produções, eu já trago tudo basicamente estruturado e sempre agregamos mais coisas, mas a base eu sempre monto. Amo fazer isso. Eu interajo muito com a produção. Cada clipe é um filho, então, gero com muito cuidado e autenticidade.

O que você pode adiantar do clipe que gravou em homenagem ao seu esposo ?
Posso adiantar que foi a experiência musical mais profunda em que eu me envolvi em toda a minha vida. Foi gerado no meu lugar dos sonhos (no castelo de Itaipava), na virada da noite em que foi meu casamento e com um belíssimo piano de caldas. Foi perfeito. Foi a maior expressão da minha alma em uma canção e foi a primeira canção completa que eu fiz, pois eu já ajudei em composições, já compus em cima de uma melodia que já existia, mas nunca havia feito tudo em uma música como foi desta vez.

Quando veio em você o desejo de escrever um livro?
Eu sempre tive a ideia de escrever um livro, mas quando eu passei pela minha primeira grande decepção amorosa aos 19 anos de idade isso foi mais latente.

Conte um pouco mais sobre o seu livro e o processo para escrever.
Depois dessa decepção amorosa aos 19 anos, passei por muitas outras, eu comecei a escrever e não conseguia finalizar, pois nesse meio tempo, eu tinha que lidar com minhas frustrações e ainda finalizar minha faculdade de psicologia, cuidar de muitas outras coisas e não conseguia terminar, embora já o tinha todo estruturado em minha mente. Foi então que em 2021, ano passado, efetivamente consegui finalizar e lançar meu livro, pois eu tinha um final feliz para o meu livro que até 2020 eu não tinha e hoje, estou viajando pela Europa lançando em países diferentes.

Em algum momento você pensou em focar sua carreira em outro estilo musical?
Não. Amo o meu estilo e já tive propostas para mudar, mas não me atrai outros estilos.

O que mais te conquista na vida?
O que mais me conquista na vida é ver que pessoas mudam de vida com minhas canções e minhas experiências retratadas no livro. Eu amo ajudar pessoas! Quando percebo que o que eu vivi não foi apenas para gerar dor e sim curar outras pessoas é o que mais me motiva a continuar. Quando alguma coisa dá errado para mim, ao invés de reclamar, eu penso que será mais uma experiência e que tem pessoas que precisam disso.

Assista abaixo os vídeos que contam um pouco mais sobre o testemunho de Edmila Castro.



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