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Suzy Hekamiah celebra seus contos entre os mais vendidos da editora Carnage

  • Capa

A autora Suzy Hekamiah é coautora de 8 livros dos mais vendidos da Editora Carnage em 2023 e também de várias antologias publicadas por outras editoras.

Suzy começou a escrever em antologias há uma década, quando viu a oportunidade de ter sempre um trabalho novo publicado. Atualmente, Suzy é coautora de 60 livros. A maioria de Ficção, Terror e Poemas. A estratégia atraiu editoras que buscam publicar seus trabalhos solos e até empresas de games interessadas em suas histórias.

Os trabalhos da autora também ganharam destaque durante a Bienal Internacional do livro que aconteceu no Rio de Janeiro este mês de setembro.

Um dos temas abordados em seus contos é um dos mais comentados do momento, a Inteligência Artificial. Para isso a autora tem bagagem, já que estudou Tecnologias Digitais na Universidade de Caxias do Sul e trabalhou como programadora em diversas empresas.

Suzy falou com exclusividade para a edição de capa da revista Rica deste mês. Confiram!

Suzy voce é co-autora de alguns dos livros mais vendidos em 2023, quais são as obras?

A antologias Sete Vidas, Predadores Noturnos, O Medo Surge com a Noite (Editora Dourada)

Assombro, Amor Fatal – Poemas, Amor Fatal, Necrópole e O Sagrado Profano estão entre os mais vendidos na plataforma UICLAP.

Suzy você escreveu sobre Inteligência Artificial pela primeira vez, como é o seu interesse pelo tema?

Meu interesse em tecnologia sempre foi aliado ao mundo das artes e nos impactos que ambos causam às pessoas e como moldam nossas vidas.

Mas até que ponto esses impactos são positivos ou negativos?

Tudo que leva às pessoas às zonas de conforto nem sempre as protegerá. Já vimos a Inteligência Artificial em histórias apocalípticas e atualmente podemos estar com medo de como isso afetará várias profissões. Eu penso que o objetivo em criar novas tecnologias sempre vai existir e não podemos fugir disso. Infelizmente ou felizmente, temos que nos adequar à realidade. Meu conto é mais relacionado que, talvez, quando menos esperarmos podemos estar dentro de uma bomba relógio e não perceber a tempo se ainda temos controle sobre algo.

Suzy pode contar sobre a experiência de ter mais um conto publicado com outros autores e o interesse em participar de seleções de antologias para levar seu trabalho a diferentes públicos?

Acho que todo autor deve pesquisar onde está sua audiência. Eu escrevo para ser lida. Participar da seleção de editais é como participar de festivais de cinema. Atingimos um público diferente e maior. Hoje, participo de antologias porque amo o exercício de escrever contos e de estar sempre disponibilizando um escrito novo aos meus leitores.

Quais são os livros os quais você participou com trabalhos na Bienal?

Os livros são Alerta Final, Necrópole e O Medo que surge com a Noite. Estes são os livros da editora Carnage que faço parte. Todos de Literatura Fantástica entre a Ficção e o Sobrenatural.  E Indígenas – Contos para Crianças da Literarte que foi um convite para escrever sobre nossos índios ao público infantil.

Qual foi a inspiração seu livro Código dos Mares?

Código dos Mares começou através de um emaranhado de rascunhos de histórias de piratas e batalhas marítimas que eu tinha. Eu amo tudo que é relacionado ao oceano. Eu sempre gostei desses temas e queria escrever algo e me especializar no gênero, mas foi depois de muitas anotações que consegui o plot do livro e coisas começaram a se juntar. Eu queria uma história que misturasse mistérios do oceano com batalhas de reinos diferentes.

Você vai lançar o livro Démodée na edição impressa pode dar uma prévia?

Sim ao que tudo indica no final do ano. Agora depende mais do trabalho da editora e gráfica.

Démodée é um misto que celebra a história da moda com os suspenses policiais. Eram dois assuntos que eu estava abssorvendo quando eu escrevia o livro. Eu queria escrever um livro com temas históricos, fora da fantasia e queria trabalhar muito as características psicológicas dos personagens. Como a modelo com distúrbios, o psicopata, o dependente emocional. Alguns personagens são um esteriótipo de pessoas que convivi.

Créditos

Fotógrafa: Leire Baztarrica
Maquiador: Glammed by Iggy

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